segunda-feira, 30 de março de 2009

Ainda a aposta na educação

Recebemos, durante o fim de semana, uma mensagem de correio electrónico escrita por um leitor atento, que chamava a atenção para os graves problemas de educação patenteados por grande parte da população de Olhão, incidindo a sua missiva, com particular interesse, nos comentários deixados neste (mas não só) blog por alguns dos detractores do progresso e do desenvolvimento da nossa cidade.

Tomemos como exemplo os comentários do leitor Zé de Pechão:

Zé de Pechão disse...
Alguem deste blog me pode explicar que escada é esta ????
Anónimo23 de Março de 2009 10:09
Alguém = algu"é"m

O mesmo utilizador, a 27 de Março de 2009:

Zé de Pechão disse...

Atão tu é mémo burro pá, atão eu fiz uma précura para saber qual o m'delo de escada e pra qué que essa escada serve? e tu chamas-me o nome em monte e dizes aquile q'eu já sabia que quem vendeu a escada foi Ligações Soc. De Representações, Ldª. Já que sabes assim tanto diz-me lá pra que é que a escada serve e quais são a suas caracteristicas que fazem que o seu valor séja 4.340,00 €.


Atão = "en"tão

mémo = m"es"mo

Précura = pr"o"cura

M´delo = m"o"delo

Pra qué = p"a"ra quê

Aquile = aquil"o"

Q´eu = q"ue" eu

Caracteristicas = caracter"í"sticas

Séja = s"e"ja

Ainda o mesmo utilizador, 2 dias mais tarde:

Zé de Pechão disse...

Atão qual é o teu probléma em me mostrar a dita escada.
Será que essa escada ainda se encontra no auditorio?
Será que quando alguem contrata outra pessoa ou uma emprésa para uma qualquer obra, é obrigado a lhe fornecer a ferramenta necessaria para essa obra? Ou será que quando uma pessoa ou emprésa aceita fazer uma obra tem que estar apetrechada com todos os meios tecnicos para a realização dessa mesma obra?

29 de Março de 2009 1:40


Atão = "en"tão
Emprésa = empr"e"sa
Auditorio = audit"ó"rio
Alguém = Algu"é"m
Necessaria = necess"á"ria
Tecnicos = t"é"cnicos

No dia 28 de Março, num outro registo, o muito activo Zé de Pechão, diz...
Zé de Pechão disse...

Quantos Degraus por onde se sobe ou desce tem uma escada que vale 4.340,00 €? Pesquisando na internet encontrei estes exemplos de escadas como pode ver o exemplar mais caro custa 333.oo€.

Neste comentário, apesar de serem notórios os esforços para não cometer erros de português, o leitor é traído pela pontuação, dado que na frase "Pesquisando na internet encontrei estes exemplos de escadas como pode ver o exemplar mais caro custa 333.00€." falta um vírgula, separando os dois argumentos expostos: "Pesquisando na internet encontrei estes exemplos de escadas "," (vírgula) como pode ver o exemplar mais caro custa 333.00€."

São muito variados os exemplos que poderíamos aqui analisar: começando pelos cartazes (por sinal de muito mau gosto, com fraca qualidade quer de impressão quer em termos de design) que poluem as ruas da nossa cidade difamando o trabalho do Presidente Leal, com incontáveis erros gramaticais e deficiências cognitivas, quer aos blogs que, quais cogumelos, surgem, aos magotes com o mesmo intuito, difamar e conspurcar Olhão e aqueles que trabalham em prol da nossa cidade, invariavelmente escritos e comentados pela mesma meia dúzia de eruditos.

A incapacidade desta gente em conjugar ideias de forma linear, em escrever duas linha sem cometer um erro gramatical ou sem patentear uma gritante incapacidade em expressar ideias - se é que as têm.

Dizia um importante pensador norte-americano que "A pobreza é a chama do comunismo". Esta é uma verdade insofismável.

Esta gente, não tem conhecimento para comentar a actualidade, são pessoas que foram educadas na ignorância, na miséria. É esta miséria que interessa aos comunistas, àqueles que nada fazem, que nada querem fazer e que nada deixam os fazer.

É gente a quem apenas interessa, não a criação e distribuição de riqueza, mas sim a criação e distribuição de miséria, de modo a que as suas ideologias miserabilistas floresçam e prosperem.

É só através da miséria total e sob o pretexto de uma utópica vida de prosperidade, que jamais chegará, - atente-se aos exemplos de Cuba ou da Coreia do Norte, para não falar de outros fantásticos, mas felizmente já desaparecidos regimes comunistas, como o Cambodja, o Vietname ou toda a Europa de Leste - que esta gente prospera, que pode ter o propósito de alcançar o poder.

Stalin, Lenin, Fidel Castro, Pol Pot, Hugo Chávez... é este o futuro que queremos para Olhão?

Ou será um futuro onde exista riqueza, onde exista progresso e desenvolvimento, trabalho para todos?

Apenas através da educação que nós, as gerações passadas, não tivemos, se pode augurar um futuro melhor para Olhão.

A Câmara Municipal tem-se desdobrado em esforços para melhorar as condições de desenvolvimento cognitivo da juventude olhanense: um biblioteca, um auditório, uma casa da juventude, um espaço internet, espaços polidesportivos... onde estavam todas estas instalações há 10 anos? É um probo e inegável esforço, que apenas os detractores do progresso da nossa cidade podem colocar em causa.

Como se pode assumir que os Olhanenses não têm direito a um hotel de 5 estrela, a apartamento de luxo, a uma marina, a um auditório, espaço para receber cultura, teatro, concerto? Até com uma escada de trabalho embirram!

Não, para esta gente os Olhanenses não têm direito nem a cultura, nem a progresso, nem a educação: preferiam que o Hotel fosse para Faro, que o Ria Shopping fosse para Loulé, que o Auditório e a Biblioteca fossem para Estoi e para a Luz de Tavira, pois, para que a sua ideologia floresça, é indispensável que os Olhanenses contínuem privados de todo o progresso, de desenvolvimento, de cultura e de educação.

É preciso manter os Olhanenses reféns da estupidez, orgulhosos dos seus edifícios em ruínas, fazer a apologia do mau português - basta atentar à forma como escrevem nos seus cartazes, blogs e comentários- para disseminar a ideologia da miserabilidade, da inveja e da difamação.

Pois se por um lado odeiam o progresso, por outro, passam a vida a falar daquilo que - supostamente - os outros possuem, e que eles próprios querem possuír. Talvez por pensarem que essas - supostas - riquezas advéem do poder, querem eles próprios - e qualquer custo - alcançar esse poder.

É por isso indispensável manter o rumo estável que Olhão tem mantido nos últimos anos, dar continuidade a este trabalho, pois só assim poderá Olhão alcançar um futuro mais radioso.

Queríamos assim saudar o trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal de Olhão na melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos do concelho de Olhão, melhorias notórias, não só entre os olhanenses, mas também entre os cada vez mais turistas que nos visitam e ficam espantados com as melhorias evidenciadas pela nossa cidade.




quarta-feira, 25 de março de 2009

Transparência Pública - Quem não deve não teme

Abaixo transcrevemos notícia do Correio da Manhã.
Gostávamos que aqueles que tanto criticam o Presidente da Câmara de Olhão tivessem, também eles, a honestidade de declarar todos os seus negócios e interesses.

Se bem que certos interesses nem às paredes eles os confessam...




26 Março 2009 - 00h30

Transparência pública

41 mil euros de pensão e uma casa

Francisco Leal é engenheiro técnico agrário e presidente da Câmara de Olhão. Na declaração de rendimentos entregue no Tribunal Constitucional, relativamente a 2006, o autarca apresenta 21 722 euros resultado de trabalho dependente e 41 732 euros provenientes de pensões.

Possui 1/3 de quatro prédios rústicos e um apartamento localizado no concelho a que preside. É ainda proprietário de um Mitsubishi Carisma. O edil não apresentou qualquer tipo de empréstimos.



terça-feira, 17 de março de 2009

Campanha Negra

Eis como trabalham aqueles que perseguem e vilipendiam o valoroso trabalho dos nossos autarcas: na falta de argumentos reais, promovem falsidades, mentiras infames, lançando para praça pública notícias que enxovalham o nome da nossa bonita cidade, que fazem de Olhão uma anedota nacional, escondendo-se depois quando a verdade vem ao de cima, não se preocupando em repor o bom nome daqueles que vexaram.

Não se importam pois, de transformar a nossa cidade num circo, mas ass suas bocas calam-se quando a verdade, impreterivelmente, surge: porque não se pronunciam sobre estas ou estas notícias? Ou até mesmo sobre estas notícias?

Seguramente porque não é a verdade que os move, nem a melhoria da qualidade de vida dos Olhanenses, mas sim os seus interesses pessoais.

Os Olhanenses que, quer dentro quer fora do concelho, se viram envergonhados por estas mentiras, mereciam um pedido de desculpas.

E referimo-nos, não aos funcionários das instituições visadas, mas a todos os olhanenses, que, nas suas diversas funções - trabalhadores, estudantes, turistas - foram alvo de chacota devido a esta anedota do papel higiénico.

É o mínimo que quem gasta tanto dinheiro a sujar a nossa cidade com cartazes de péssimo gosto visual e estético pode fazer.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Desenvolvimento e Progresso

Se certeza existem, uma delas, sem dúvida, é a de que Olhão se encontra hoje no caminho do desenvolvimento e do progresso.
A verdade é que, não obstante toda uma enorme corja de velhos do Restelo que mais não faz senão denegrir e vilipendiar o trabalho dos outros - tarefa digna de quem nada faz, de quem a palavra "trabalho" conhece apenas de ouvido -, o caminho que Olhão tem percorrido rumo a um amanhã mais radioso é algo que a todos deve servir de exemplo.

Atente-se, por exemplo, ao Marina Village. Na realidade, podia ser um outro (bom) exemplo - são tantos -, mas este demonstra de forma paradigmática como procedem os inimigos da nossa cidade e do bem estar dos cidadãos olhanenses.

Uma simples pesquisa pelo Google - algo que até um cibernauta daltónico ou que infelizmente nunca tenha visto um disco cromático que o ajude a perceber que, por exemplo, amarelo mostarda, rosa choque e azul cueca não combinam, consegue fazer - demonstra a dimensão nacional deste projecto: todos os grande meios de comunicação se lhe referem de forma extraordináriaente elogiosa.

É um projecto ambicioso, sem, contudo, ser megalómano: não desvirtua a beleza natural da cidade, antes pelo contrário, pois quem se recorda das edificações que antes existiam na zona circundante, verdadeiramente insalubres, focos de doença, não pode deixar de reconhecer a melhoria em termos paisagisticos, arquitectónicos e até mesmo de saúde pública; é também um projecto que vai atrair para a cidade turismo de qualidade, turismo esse que alimentará e reflorescerá o sector do comércio e serviço da cidade, ao mesmo tempo fomentando a criação de empregos, desenvolvendo económica e socialmente a cidade e a sua população.

Um projecto que é motivo de inveja de todos os outros concelhos do Algarve, sendo que basta percorrer 9kms e ir a Faro, capital de distrito, para constatar como é unânime a opinião de que um empreendimento desta dimensão é um factor de desenvolvimento notável para qualquer cidade, que qualquer cidadão gostaria e se orgulharia de receber na sua cidade.

Mas em Olhão, não: mesquinhos motivos, aspectos sem importância: volumetria, posse dos terrenos, estudo ambiental, estudo disto e requerimento daquilo, tudo serve de motivo para denegrir aquilo que de bom aqui se faz e para travar o progresso de Olhão.

Gente que se diz olhanense, mas mais não vê do que um burro com palas nos olhos, que coloca os seus interesses à frente dos interesses da cidade e de outros cidadãos que precisam de trabalhar para viver, cidadãos para quem este empreendimento significa um futuro mais promissor.
Gente que, tal a sua índole, é contra tudo o que se faz para modernizar a cidade: demolições, obras, marinas, polis, hotéis, centros comerciais, investimentos na educação, tudo é motivo de crítica.

Não duvidemos: fossem vivos e nunca o Poeta João Lúcio teria construido o seu chalet em Marim, pois constituiria um atentado ambiental muito gravoso e que colocaria em causa todo o futuro do Parque Natural.

Vamos dar ouvidos a gente desta sapiência? A eles recordo que em África são muitas as paisagens invioláveis, de inadjectivável beleza: o povo que nessas paisagens vive passa, não raras vezes, fome. É isso que querem para Olhão? Que seja um belo, mas vazio deserto, onde nada existe?
Olhemos para Quarteira, para Albufeira, para Portimão: são cidades mais feias do que Olhão? E as suas gentes, vivem pior do que os Olhanenses?